O calmo, bem como confiante Shar-Pei, é inteligente, teimoso e dedicado à sua família. Ele precisa de um tutor experiente e assertivo, que possa treiná-lo sem que fique entendiado.
Esse poderoso cão de guarda fica atento ao que o cerca. Em geral, apenas late quando se preocupa ou se diverte, mas, dependendo da situação, pode latir insistentemente.
O seu nome significa “pele de areia”, pois a raça compartilha a pelagem curta e áspera. O cãozinho desse tipo dá certo trabalho, portanto, é uma má escolha para um proprietário novato de cachorros.
Mas, se você quiser mais detalhes sobre o animal para ter certeza se realmente quer um, leia todo o artigo. É certo que as informações te ajudarão, e muito!
Um pouco sobre o Shar-Pei
O Shar-Pei se destaca por seu rosto e corpo enrugados, que lhe dão a aparência de usar uma roupa inadequada. Sua língua e boca azul/preta são compartilhadas apenas pelo seu compatriota Chow Chow.
Ele tem um focinho amplo, que é descrito como parecido com o de um hipopótamo. Sem contar que tem as orelhas pequenas e triangulares, além da pelagem áspera que parece lixa.
Existem poucos animais mais bonitos que um filhote da raça, mas essa fofura esconde a natureza orgulhosa e independente. Os Shar-Peis são cães de um tutor só, embora eles estendam sua proteção para toda a família, incluindo outros animais de estimação.
Altamente territorial, desconfia de estranhos e pode ser agressivo com cães que não conhece. Qualquer um que não tenha sido aprovado será recebido com um latido profundo para entender o recado.
História do Shar-Pei
Cães como esses existem no sul da China há séculos, talvez já na Dinastia Han, por volta de 200 a.C. A estátua desse período mostrando um cão semelhante ao Shar-Pei foi encontrada há um tempo por arqueólogos. Evidências posteriores incluem um documento que se refere a um cachorro de cara enrugada.
Os primeiros Shar-Peis eram animais de fazenda e trabalho. Eles guardavam propriedades e o rebanho, além de caçar. O Shar-Pei também era um guardião da casa. Isso sem contar com as atividades de combate. A pelagem áspera dificultava outros cães de agarrá-lo, o que fazia dele um vencedor. Diz-se que sua língua arroxeada, tal como a do Chow-Chow, e sua pele enrugada, amedrontam espíritos malignos.
A vida sempre foi dura na China, mas para esses cães tornou-se absolutamente perigosa. Isso ocorreu após a tomada comunista no início do século XX. Na República Popular, a raça era o símbolo de um passado decadente e foi praticamente eliminada na década de 1950. Apenas alguns cachorros permaneceram nas áreas rurais, bem como em Hong Kong (ainda sob o domínio britânico na época) e Taiwan. Outros foram exportados para os Estados Unidos em 1966.
Em 1973, um criador de Hong Kong chamado Matgo Law apelou aos criadores ocidentais para ajudá-lo a salvar a raça, que estava quase em extinção. Os cães enrugados incomuns suscitaram um interesse entusiasmado dos americanos e rapidamente se tornaram populares.
Por que ter um cachorro da raça
- Tem a aparência extremamente fofa;
- O filhote é um dos mais bonitos da raça canina;
- É obediente;
- É ágil;
- Não é de latir muito;
- É bastante carinhoso;
- Não solta muito pelo.
Por que não ter um cachorro da raça
- Suas rugas levam a infecções de pele constantes se não limpas;
- Superaquece facilmente;
- Não é muito amigo de crianças;
- Tem tendência a desenvolver problemas de saúde.
Mais características sobre o Shar-Pei
Atividade física
O Shar-Pei tem um nível de atividade baixo a moderado e pode viver feliz em qualquer casa, incluindo um apartamento ou residência grande. Uma caminhada de 20 minutos diariamente irá satisfazer suas necessidades de exercício.
Filhotes
Por conta de sua condição física mais frágil e que requer cuidados, os filhotes da raça precisam de atenção. A higiene é essencial, bem como a alimentação adequada. Se você se interessa em adquirir um, é preciso, antes de tudo, preparar bem o ambiente e o cercar de amor.
Compre um cachorro apenas de um criador que cria exclusivamente animais da raça. Além disso, preste atenção se ele os expõe a muitas pessoas, sons e experiências diferentes antes de irem para seus novos lares.
Dificuldades de treinamento
Com demasiada frequência, os Shar-Peis têm uma reputação de serem agressivos com as pessoas, o que não é aceitável. A socialização precoce e frequente é essencial para ajudá-los a desenvolver a confiança.
Quando isso acontece, esse cãozinho pode ser um bom ótimo animal de estimação. Mas, lembre-se que ele é ideal para crianças mais velhas que entendem como tratá-lo com respeito. Lembre-se também de que os pequenos podem se decepcionar com a completa falta de interesse dos Shar-Peis em abraçar ou ser abraçados.
Este bichinho inteligente, mas às vezes teimoso, pode ser um desafio para adestrar. Ele responde bem ao treinamento com técnicas de reforço positivo, como brincadeiras, elogios e recompensas alimentares. Entretanto, também gosta de fazer as coisas do seu jeito.
Para ter sucesso, você deve ser paciente e estar disposto a tentar muitos métodos diferentes para ver o que funciona. Encontre um adestrador que tenha uma extensa gama de truques e tenha experiência com raças spitz.
Seu porte físico
Com uma expectativa de vida de 9 a 11 anos, tanto fêmeas quanto os machos têm uma altura aproximada entre 46 a 51 cm. O peso é de mais ou menos 18 a 25 kg para fêmeas e 25 a 30 kg para os machos.
Personalidade
O Shar-Pei é um pouco esnobe. Ele é naturalmente reservado com quem não conhece. Uma socialização extensa em tenra idade é necessária para impedir que ele se torne muito territorial ou agressivo. Somente os membros da família recebem a devoção deste cão independente, alerta e inteligente.
Ele observa o mundo girar de uma maneira calma e quieta, assim, sendo um cão de guarda notavelmente bom. Se você o ouvir latindo insistentemente, convém que vá ver o que chamou sua atenção.
Se você quer mesmo adotar um cachorrinho, preste bastante atenção às informações acima. Pondere sobre o que está procurando em um animal e veja as características do Shar-Pei. Só assim você terá um companheiro bem ao estilo da sua personalidade.
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